A noite chega silenciosa. Ela traz consigo o convite ao descanso, mas também os ecos das preocupações do dia.
Muitos deitam exaustos, mas não encontram paz… A mente continua rodando como engrenagem sem fim… O coração permanece acelerado.
O salmista conhecia essas batalhas internas. Mesmo assim, escolheu declarar: “em paz me deito”. Ele decidiu confiar em Deus.
Dormir é mais que necessidade física. É confissão de fé. Quem dorme entrega o controle e reconhece: Deus continua no trono.
O livro de Salmos repete esse chamado. “Ele não dormitará nem dormirá o guarda de Israel.” (Salmos 121:4). Enquanto você descansa, Ele vigia.
Ansiedade é o maior ladrão das noites. Ela repete: “E se não der certo?”… “E se faltar amanhã?”… Mas a fé responde: “O Senhor é meu pastor; nada me faltará” (Salmos 23:1).
Jesus reforçou essa verdade: “Não andeis ansiosos pelo dia de amanhã, pois o amanhã cuidará de si mesmo.” (Mateus 6:34).
A oração da noite não é apenas despedida do dia. É ato de confiança. É entregar dores, alegrias, medos e sonhos.
É abrir a alma ao Pai e dizer: “Seja feita a tua vontade.” É reconhecer que Ele sustenta o presente e já conhece o futuro.
Descansar no Pai é medicina para o corpo e bálsamo para o coração. É serenidade que só o Espírito Santo pode gerar.