O coração humano é frágil. Ele se alegra com intensidade, mas também se parte com facilidade.
Momentos de perda, rejeição ou decepção abrem feridas profundas. Elas parecem impossíveis de curar.
Nesses instantes, o inimigo sussurra que você está sozinho. Que ninguém entende sua dor.
Mas o livro de Salmos declara algo diferente. O Senhor está perto dos que choram.
A proximidade de Deus é maior na dor. Ele não se afasta. Ele se inclina para ouvir seu clamor.
Cristo conheceu lágrimas. No Getsêmani, suou sangue. Na cruz, sentiu abandono. Ele sabe o que é sofrer.
Por isso pode consolar de maneira única. Ele não oferece palavras vazias, mas presença real.
O Espírito Santo é chamado de Consolador. Ele não remove instantaneamente toda dor, mas dá paz que sustenta.
Essa paz não é ausência de lágrimas. É certeza de que Deus caminha ao seu lado.
Quando o coração se quebra, nasce a oportunidade de ser moldado. Fragmentos são colados pelas mãos do Oleiro.
Feridas se tornam testemunhos. Lágrimas se transformam em sementes de esperança.
O quebrantamento não é o fim. É o início de um encontro mais íntimo com o Pai.