Desde Gênesis até Apocalipse, Israel é peça-chave no plano redentor de Deus.
Mas nos últimos tempos, o interesse em torno de Israel tem crescido não só na Igreja, mas também no cenário geopolítico mundial.
Coincidência? De forma alguma.
“E acontecerá, naquele dia, que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a carregarem certamente serão despedaçados.”
— Zacarias 12:3 (ARA)
O que está acontecendo em Israel não é apenas notícia… é cumprimento profético.
1. Israel: um povo separado desde o início
Deus não escolheu Israel porque era o maior ou mais forte (Deuteronômio 7:7).
Ele escolheu por amor e promessa.
Israel foi chamado para ser testemunha de Deus entre as nações (Isaías 43:10).
Mesmo nos períodos de exílio e desobediência, Deus preservou Seu povo. E o retorno à sua terra em 1948, após quase dois milênios de dispersão, é visto por muitos estudiosos como um dos maiores sinais proféticos da era moderna.
2. O retorno de Israel: uma profecia cumprida?
“Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu tomarei os filhos de Israel dentre as nações para onde foram, e os congregarei de todas as partes, e os trarei à sua própria terra.”
— Ezequiel 37:21
A restauração do Estado de Israel, em 1948, é considerada por muitos como o início do “relógio profético” do fim dos tempos.
Jesus disse em Lucas 21:24 que Jerusalém seria pisada pelos gentios “até que se completem os tempos deles”.
Hoje, vemos Israel não apenas restaurado politicamente, mas também como um catalisador das tensões globais.
3. A Grande Tribulação e Israel
As Escrituras ensinam que haverá um período de angústia sem precedentes (Daniel 12:1), chamado de “tempo de angústia para Jacó” (Jeremias 30:7).
Esse tempo será um momento de purificação para Israel, onde muitos judeus reconhecerão o Messias.
“E olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão…”
— Zacarias 12:10
A volta de Jesus está intimamente ligada ao arrependimento nacional de Israel. Ele mesmo disse:
“Não me vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor!”
— Mateus 23:39
4. Israel e a Igreja: promessas distintas, mas complementares
Há um erro comum de achar que a Igreja “substituiu” Israel.
Mas a Bíblia mostra que as promessas a Israel continuam válidas (Romanos 11:1-2), mesmo que, por um tempo, a salvação tenha sido aberta aos gentios.
Paulo afirma que, no fim dos tempos, “todo Israel será salvo” (Romanos 11:26).
Não porque merecem, mas porque Deus é fiel à Sua aliança.
5. Jerusalém: o epicentro final
Apocalipse, Zacarias e os Evangelhos convergem em algo claro:
Jerusalém será o centro das tensões escatológicas.
As batalhas finais, a manifestação do Anticristo, a adoração profanada no Templo (2 Tessalonicenses 2:4)… tudo se volta para ali.
“Pois de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor.”
— Isaías 2:3
Conclusão
Israel não é apenas um país no Oriente Médio. É um relógio profético vivo.
Entender o papel de Israel é entender como Deus move a história com propósito.
O mundo pode tentar apagar ou desprezar esse povo, mas o Senhor vela pela Sua Palavra.
E nós, como Igreja, devemos orar, compreender e nos posicionar à luz das profecias.
Porque tudo está se encaixando — e o Rei está voltando.